Programação Geral do II Encontro Nacional de Antropologia do Direito

09/06/2011

II ENADIR – Encontro Nacional de Antropologia do Direito


31 de agosto, 1º e 2 de setembro de 2011 (4ªf, 5ªf e 6ªf)

FFLCH – USP (Conjunto Didático das Ciências Sociais e Filosofia)

 


SUBMISSÃO DE RESUMOS PARA GTS ATÉ 19/06/2011


em – http://enadir2011.blogspot.com/ 


Mesas

Abertura

Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (Coord. do NADIR-USP) 
Júlio Assis Simões (Coord. do PPGAS-USP) 
Vagner Gonçalves da Silva (Chefe do Depto de Antropologia-USP)


I – Pesquisas e Ensino da Antropologia do Direito no Brasil: 30 anos?

Jane Felipe Beltrão (UFPA)
Luis Roberto Cardoso de Oliveira (UnB)
Roberto Kant de Lima (UFF)
Ronaldo Lobão (UFF) 
Coord: Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (USP)


II – Antropologia do Direito e outras transdisciplinaridades: Literatura, Psicanálise, Filosofia Política, Sociologia

Edson Telles (UniFESP)
Jaime Ginzburg (USP)
Paulo Endo (USP) 
Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo (PUC-RS)
Coord: Pedro Paulo Gomes Pereira (UNIFESP)



III – Presenças da Antropologia na Magistratura, Defensoria Pública e em Políticas de Segurança Pública

Ana Paula Miranda (UFF)
Gustavo Augusto Soares dos Reis (EDEPE) 
José Manuel Moreira (Juiz Federal/ Argentina)
Pedro Rodolfo Bodê de Moraes (UFPR)
Coord: Jacqueline Sinhoretto (UFSCar)



IV – Antropologia e direitos em áreas estratégicas do Estado.

Deborah Stucchi (MPF/SP)
Homero Moro Martins (INCRA/SP)
José Maurício Arruti (PUC-RJ)
Paulo Brando Santilli (UNESP-Araraquara)
Coord: Guilherme Assis de Almeida (USP/ NADIR)

 


Encerramento – 

Balanço do Encontro, perspectivas e propostas de ação.
Debates entre expositores e coordenadores de mesas/ GTs e demais participantes.


GRUPOS DE TRABALHO



1. Antropologia e sistemas de justiça criminal e juvenil

coordenadores:
Roberto Kant de Lima (UFF)
Jacqueline Sinhoretto (UFSCar)

A partir de abordagens antropológicas, o objetivo é congregar reflexões sobre o sistema de justiça criminal e o sistema voltado para crianças e adolescentes em conflito com a lei. Espera-se reunir trabalhos etnográficos que privilegiem discussões sobre violência policial, ritual judiciário, formas de institucionalização de conflitos, sistema prisional, políticas de segurança pública, aplicação de medidas sócio-educativas.

2. Antropologia, direitos civis e políticos

coordenadores:
Celso Campilongo (USP)
Ciméa Bevilácqua (UFPR)

Este GT se volta, sob um prisma antropológico, para conflitos cujas soluções são discutidas em várias esferas de justiça, oficiais e não oficiais, mas que estão fora da justiça criminal, tais como conflitos familiares, demandas que envolvam relações de consumo, relações de trabalho, embates entre grupos religiosos e Estado etc.

3. Antropologia, gênero, direitos sexuais e reprodutivos

coordenadores:
Maria Filomena Gregori (UNICAMP) 
Pedro Paulo Gomes Pereira (UNIFESP)

A proposta é reunir trabalhos antropológicos que explorem questões de gênero e sexualidade dentro do campo jurídico, como pesquisas que analisem papéis sexuais em processos judiciais, direitos sexuais e reprodutivos, violência sexual, violência contra a mulher, entre outros.

4. Antropologia, movimentos sociais e violência

coordenadores:
Pedro Rodolfo Bodê de Moraes (UFPR)
Rodrigo Ghiringheli de Azevedo (PUC-RS)

O foco deste GT são trabalhos antropológicos que analisem formas de organização e regulação de movimentos sociais, com ênfase em aspectos que os colocam ora na legalidade ora na ilegalidade, bem como trabalhos sobre a construção de identidades coletivas, representações de valores e suas dinâmicas internas de poder e de normalização.

5. Antropologia e direitos humanos

coordenadores: 
Ana Paula Miranda (UFF)
Patrice Schuch (UFRGS)

Este GT se volta para intersecções entre Direitos Humanos e Antropologia, com ênfase e tensões entre universalismo e relativismo cultural, percepções locais acerca de tratados internacionais, tanto do ponto de vista de Estados Nacionais quanto de outros agentes e agências, bem como embates entre significados culturais envolvidos em conceitos como o de dignidade da pessoa humana.

6. Antropologia, direitos coletivos, sociais e culturais

coordenadores:
Jane Felipe Beltrão (UFPA)
José Maurício Arruti (PUC-RJ)

O objetivo deste GT é fazer dialogarem análises antropológicas de mecanismos sócio-jurídicos de produção de diferenças por meio de categorias como raça, etnia, classe, idade, “deficiências”, ou seja, trabalhos que abordem relações entre o Direito e essas categorias, tais como temáticas referentes à equidade, regulamentação jurídica de identidades, debates sobre cotas.

7. Antropologia, alteridade, autoridade e constituição de sujeitos

coordenadores:
Jaime Ginzburg (USP/ NADIR)
Raul Albino Pacheco Filho (PUC-SP)

A proposta é congregar trabalhos de áreas como a antropologia, o direito, a psicanálise, a filosofia e a teoria da narrativa nos quais estejam em questão relações entre autoridade, violência e linguagem, bem como problemáticas relativas à constituição de sujeitos de direito.

8. A antropologia em espaços de ensino do direito e o direito em espaços de ensino da antropologia

coordenadores:
Luís Roberto Cardoso de Oliveira (UnB)
José Manuel Moreira (Missiones/ Argentina)

A constituição deste GT visa à criação de um fórum de trocas e debates entre profissionais das ciências sociais e do direito desejosos de expor suas experiências com o ensino e a pesquisa da antropologia em cursos de formação de policiais e agentes da segurança pública, graduação e pós-graduação em direito e ciências sócias/ antropologia, escolas da magistratura, do ministério público, da defensoria pública etc.

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