Documentário “Ser Quilombola” pauta audiência pública dia 1 de agosto

29/07/2011

O evento irá ocorrer em 1 de agosto,  às 18:30hs, no Centro Cultural da Câmara dos Vereadores , em Salvador

A audiência pública intitulada ” Identidade Quilombola e o Acesso às Políticas Públicas” iniciativa da Comissão da Reparação da Câmara dos Vereadores, presidida pela vereadora Marta Rodrigues, irá debater sobre a importância da afirmação da identidade quilombola no processo de defesa dos direitos constitucionais e das respectivas políticas públicas.

O evento irá contar com a presença do Secretário Elias Sampaio (SEPROMI), Alexandro Reis, diretor do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares, Silvany Euclênio, diretora dos Programas da Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais da SEPPIR, Secretário Carlos Brasileiro (SEDES),Secretário Ailton Ferreira (SEMUR), Eduardo Jorge Gomes(SEDIR), José Vivaldo Mendonça, diretor da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional( CAR),  Deputado Estadual Bira Côroa, Valmir dos Santos, do Conselho Estadual dos Quilombolas da Bahia  e a jornalista e diretora do documentári o “SER QUILOMBOLA”, Jaqueline Barreto,  que irá apresentar seu projeto destinado às comunidades.

A audiência será iniciada pela exibição do documentário “SER QUILOMBOLA”. A produção audiovisual discorre sobre os principais elementos que constituem a identidade quilombola a partir das comunidades de São Francisco do Paraguaçu e Porteiras, localizadas, respectivamente, nos municípios de Cachoeira e Entre Rios. Relação com a terra, laços de parentesco, racismo, tradições que se reinventam e autoestima são alguns dos assuntos abordados.

“Ser Quilombola” conta com a participação dos historiadores Ubiratan Castro e João José Reis, da socióloga e professora da Universidade Federal da Bahia, Lídia Cardel, da ex-representante da Fundação Cultural Palmares, Luciana Mota, e do sociólogo Walter Altino.

O documentário aborda os dois critérios do decreto 4.887/03 que está sob ameaça no Supremo Tribunal Federal: territorialidade e autodefinição. Além disso, representa um direito de resposta da comunidade de São Francisco do Paraguaçu à reportagem exibida pela Rede Globo no Jornal Nacional.

Resultado do Trabalho de Conclusão de Curso de jornalismo, da Faculdade Social da Bahia, sob orientação de Jussara Maia e colaboração dos jornalistas Midiã Santana e Deraldo Leal, pretende ser utilizado como instrumento político que estimule a autoestima quilombola e a necessidade de afirmação da identidade como instrumento de acesso às políticas públicas.

http://www.ceao.ufba.br/2007/

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