Tem Kilombu na cidade!

13/10/2020

Facebook Cassia Kidoialê

Fonte:https://www.facebook.com/photo?fbid=10217190205939079&set=p.10217190205939079
* O Cedefes está marcado na arte de divulgação. Na luta, com as comunidades quilombolas!

 

Tem kilombu na Cidade! Inclusive muito antes de a cidade existir! Os kilombus em BH são históricos e se fortalecem, a cada dia, apesar de ameaças de morte ao seu modo de vida, às suas práticas de educação e à sua criatividade. Manzo Ngunzo Kaiango (Casa da Força de Kaiango) é um quilombo terreiro localizado no bairro Paraíso. Território sagrado de umbanda e de candomblé angola, conquistado e regido pela matriarca Mametu Muiande, por seus nkisses e guias, e pela imensa família de santo e de sangue, orientada por mulheres poderosas, promovedoras de uma resistência contra-diaspórica.

Luízes é uma comunidade
Kilombola localizada na Vila Maria Luiza, onde atualmente se encontra o Grajaú, bairro de classe média alta situado na região oeste de Belo Horizonte. A história dessa comunidade e do seu território remonta ao ano de 1895, período no qual se iniciava a construção de Belo Horizonte.

A comunidade kilombola Mangueiras é situada na região nordeste da capital mineira, em uma área conhecida como Ribeirão da Izidora, limítrofe ao município de Santa Luzia, e próxima ao bairro Aarão Reis, no quilômetro 13,5 da MG-20. Esse território é kilombola, desde meados do século XIX, antes mesmo na formação de Belo Horizonte. Em 2017 esses três quilombos foram reconhecidos como patrimônio cultural pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte. Em 2019, Manzo foi também reconhecido como patrimônio cultural do Estado de Minas Gerais e, em 2020, recebeu, enfim, o título permanente do território quilombola em nome da comunidade.

Em 2020, o Kilombu Família Souza reivindica semelhante reconhecimento para não deixar Belo Horizonte esquecer que tem quilombo na cidade!
Esses reconhecimentos são muito importantes para a sociedade e foram conquistados a partir de reivindicações comunitárias, em processos demorados e complicados. Isso indica que o compromisso do Estado brasileiro com a valorização da diversidade étnica e cultural e com o respeito à diferença apenas tem sido garantido com muita luta e resiliência dos povos pretos e indígenas, nesse país. É preciso mudar essa situação. Gente é pra brilhar, Kilombu é liberdade e direitos têm que ser garantidos!

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