Givania Maria da Silva, educadora e quilombola atuou em sala de aula em escolas públicas por 20 anos. Graduada em Letras e especialista em Programação de Ensino e Desenvolvimento Local Sustentável. Mestra em Políticas Públicas e Gestão da Educação pela Universidade de Brasília-UnB (2010-2012) e doutoranda do curso de Sociologia na mesma Universidade (2017-2020).

É orientanda do Professor Dr. Joaze Bernardino-Costa. Pesquisa educação escolar quilombola, organização de mulheres quilombolas e questões agrárias em quilombos. Integrante do Núcleo de Estudos Afro-brasileiro/NEAB, do Laboratório de Terra/Tterra, Grupo de Estudo Mulheres Negras e Grupo de Estudos em Políticas Públicas, História e Educação das Relações Raciais/ GEPPHERG (todos da UnB). Bolsista do CNPQ. Atuou como coordenadora de regularização fundiária dos territórios quilombolas no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária- INCRA (setembro de 2008-fevereiro 2015).

É membro fundador da Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas ? CONAQ. Vereadora por 2 mandatos pelo Partido dos Trabalhadores/ Salgueiro-PE. Foi Secretária Nacional de Políticas para Comunidades Tradicionais da SEPPIR em 2 períodos (julho de 2007 a maio de 2008) e de março de 2015 a maio de 2016. Associada da Associação Brasileira de pesquisadores e pesquisadoras negras ? ABPN e coordenadora do Comitê Científico: Quilombos, territorialidades e saberes emancipatórios da ABPN e membro do Conselho Fiscal da mesma Associação. Membro do Conselho Diretor da ONG Terra de Direitos. Membro do Comitê Mulheres Negras rumo a um Planeta 50-50 em 2030.

Atuou como consultora da FAO para análise de políticas para povos e comunidades tradicionais propostas em conferências, encontros e seminários e sua efetivação junto a esses grupos. Atua como consultora da ONU Mulheres como formadora de professores(as) para implementação do currículo pedagógico O Valente Não é Violento.