Séculos Indígenas no Brasil

10/02/2011

Além das atividades que serão realizadas na abertura, o espaço receberá a III Edição da Exposição homônima

 

Divulgação
 
Memorial reabre com exposição e apresentação de canto e dança

Paula Pratini

O Memorial dos Povos Indígenas reabre suas portas hoje, às 19h, com o projeto e o conjunto de ações ‘Séculos Indígenas no Brasil’.

O evento de inauguração contará com apresentação de canto e dança indígena das crianças Guarani; a presença do grupo Kadiwéu que fará a pintura facial tradicional nos convidados; o lançamento da publicação ‘Séculos Indígenas no Brasil’ da CDH – Comissão dos Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal; projeção de slides shows, apresentando o trabalho de registro fotográfico e catalogação realizada pela equipe de todo o acervo de arte indígena do local, dos trabalhos de restauro e reformas do espaço e apresentação da nova logomarca e do painel informativo do Memorial.

Além das atividades que serão realizadas na abertura, o espaço receberá a III Edição da Exposição homônima, prevista para ser aberta ao público no dia 18 de abril de 2011. Composta por fotografias, desenhos, gravuras, objetos de arte indígena do acervo de Darcy e Berta Ribeiro, vídeos, animações e textos, a mostra apresenta diferentes aspectos da vida cotidiana em várias comunidades indígenas brasileiras, além de trazer a visão de figuras referenciais indígenas e da luta ambiental no Brasil, como Darcy Ribeiro, José Lutzenberger e os líderes Ailton Krenak e Álvaro Tukano.

A exposição conta com o apoio formal do Ministério da Justiça, através da FUNAI – Fundação Nacional do Índio, Secretaria de Cultura do Distrito Federal, Secretaria de Educação do Distrito Federal, Gabinete do Senador Cristovam Buarque, Universidade de Brasília, PUCRS, Fundação Darcy Ribeiro, Ministério da Cultura e a Sociedade Indígena Nheengatu.
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Projeto Séculos Indígenas no Brasil – Histórico
Eram dias de junho de 1992 quando na capital alemã, Berlim, dava-se o encontro a partir do qual viria a ser desenvolvido um projeto pioneiro de registro sobre a realidade, a riqueza e a diversidade das culturas e da espiritualidade indígena no Brasil.

A ocasião uniu as intenções éticas e estéticas do cineasta Frank Coe e a experiência política e espiritual do líder indígena Álvaro Tukano, a partir de uma intenção comum: oferecer à opinião pública uma visão crítica da realidade dos povos indígenas no Brasil, privilegiando a iniciativa de seus próprios protagonistas.

O Projeto Séculos Indígenas no Brasil tem suas raízes em um momento significativo de nossa história cultural e política recente. Desperta então, principalmente através dos meios de comunicação de massa, uma visão ecologicamente sensível em várias esferas da cultura globalizada. De proteção do meio ambiente, passa a um discurso de sustentabilidade da vida planetária.

O Projeto Séculos Indígenas no Brasil nasce dessas motivações. Uma visão que anima quase duas décadas de atividades dedicadas à sensibilização para o direito à diversidade étnica no Brasil.

 
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