Centenas de famílias foram prejudicadas e, numa estratégia montada para afastar a marca Samarco das cobranças, criou-se a Renova para colocar-se à frente da discussão com os atingidos. Ficou pior.

Tragedia Barragem Mariana

Destruição. Moradores de Barra Longa tentam recuperar o que sobrou após passagem de onda de lama
Foto: Alex de Jesus/O Tempo

Registramos, no último dia 12, informação sobre a não provisão no plano de recuperação judicial da Samarco de recursos destinados à reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem ocorrido em 2015 e até hoje com pendências inaceitáveis.

Centenas de famílias foram prejudicadas e, numa estratégia montada para afastar a marca Samarco das cobranças, criou-se a Renova para colocar-se à frente da discussão com os atingidos. Ficou pior.

A Renova está há quatro anos com suas contas rejeitadas pelo Ministério Público. Além disso, é acusada de desvio de finalidade na utilização de seus recursos, de pagar polpudos salários a seus diretores, de absorver funcionários das suas mantenedoras, pagando-lhes o dobro do que ganhavam. Para acabar, o Ministério Público de Minas Gerais está pedindo judicialmente sua extinção.

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