História da África será contada em Belo Horizonte dia 23

17/03/2014

Bate-papo com Marcos Cardoso no Espaço Cultural Tambor Mineiro irá versar sobre a importância da memória cultural africana na formação do país

Raíz Africana

No próximo dia 22 de março, sábado, às 14h, o historiador e filósofo Marcos Cardoso irá receber o público no Espaço Cultural Tambor Mineiro para o bate-papo “Introdução à História da África e resistência negra”. O objetivo é introduzir os participantes à história do continente africano, com ênfase na resistência do povo negro, da escravidão à contemporaneidade. Eles serão convidados a refletir sobre a presença civilizatória da África no mundo e no país a partir de uma introdução sobre a importância da memória cultural africana na formação das culturas negras na diáspora e no Brasil, no processo de construção da identidade étnico-racial e na identidade nacional.  As inscrições são gratuitas, abertas a todos os interessados e podem ser feitas pelo telefone (31) 3295-4149. O Tambor Mineiro fica à Rua Ituiutaba, 339, Prado.

O bate- papo faz integra a programação da ocupação anual do Espaço Cultural Tambor Mineiro, realizada por Maurício Tizumba, idealizador e coordenador do espaço, em parceria com o grupo percussivo Bloco Saúde. O projeto Bloco Saúde/ Tambor Mineiro prevê, além de cursos de aperfeiçoamento do próprio grupo, sete bate-papos e workshops gratuitos e abertos ao público. “A parceria com o Bloco Saúde existe há quatro anos e é aqui que o grupo se formou. Esse projeto amplia essa parceria e oferece uma programação de qualidade para a cidade e os interessados em conhecer mais sobre a nossa cultura, a cultura do nosso povo”, afirma Tizumba.

O Tambor Mineiro ainda receberá os workshops Cajón Afroperuano, com o músico, cantor, compositor e luthier argentino, Beli; Labidumba, uma oficina de canto ministrada pelo cantor, compositor e multiinstrumentista, Sérgio Pererê; Gunga, com Maurício Tizumba; Dança afro, com Benjamin Abras; Congado, com o capitão-mor Antônio Ciriaco; e pandeiro, com o instrumentista Digão. Todas as atividades do projeto contam com o apoio do Instituto Unimed-BH.

MARCOS CARDOSO

Mestre em História Social e bacharel e licenciado em Filosofia pela UFMG. Na Prefeitura de Belo Horizonte coordenou as comemorações do Tricentenário de Zumbi dos Palmares, o 1º  Festival Internacional da Arte Negra de Belo Horizonte, o Núcleo de Implantação do Centro de Referência da Cultura Negra da Secretaria Municipal de Cultura, entre outros. Foi  também secretário executivo do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, professor da especialização em Estudos Africano e Afro-Brasileiros da PUC/Minas e do programa de Ações Afirmativas da Faculdade de Educação da UFMG.

INSTITUTO UNIMED-BH

O Instituto Unimed-BH é uma instituição sem fins lucrativos, criada em 2003 com a missão de conduzir o programa de Responsabilidade Social da Unimed-BH, contribuindo para a melhoria consciente e continuada da qualidade de vida das comunidades onde ela atua. Como o referencial adotado é a promoção de vidas saudáveis, os projetos do Instituto têm na saúde sua área prioritária de intervenções, mas mantêm interface com outros campos, como a educação, cultura, lazer e capacitação profissional. Além de sua atuação social, o Instituto Unimed-BH busca fortalecer a cultura em Minas Gerais, apoiando projetos artísticos, através de seu programa de incentivo, amparado na Lei Rouanet.

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