Entre os dias 4 e 16 de novembro, a Faculdade de Medicina da UFMG recebe a exposição fotográfica “Contas e Balangandãs – A África que Minas não vê…”. No Mês da Consciência Negra, o objetivo da exposição é promover o conhecimento do passado como forma de elevar o grau de consciência crítica da sociedade contemporânea a respeito da contribuição dos escravos na construção da identidade do povo brasileiro.

A exposição será aberta nesta quinta-feira, dia 4, às 18h30, com a conferência “História, adereços e identidade”, proferida pelo pesquisador Eduardo França Paiva, pós-doutor em história, professor do Departamento de História e diretor do Centro de Estudos sobre a Presença Africana no Mundo Moderno da UFMG.

Ainda em comemoração ao Dia da Consciência Negra, serão realizadas, nos dias 21 e 22 de novembro, apresentações da Companhia de Dança Baobá, no Foyer do grande teatro do Palácio das Artes.

O evento é promovido pelo projeto de extensão Cores de Minas e tem entrada franca. De acordo com Maria das Graças Valdomiro, coordenadora do programa, “a exposição quer contribuir para a releitura da narrativa social com o intuito de promover uma nova forma de se compreender os adornos das mulheres e promover o conhecimento histórico e cultural da sociedade a partir deste mote”.

Mais informações pelo endereço coresdeminasufmg@gmail.com. A Faculdade de Medicina fica na avenida Alfredo Balena, 190, Santa Efigênia [próximo ao Centro de Belo Horizonte].