DIA 20 DE NOVEMBRO: GRUPOS DE MARACATU DO ESTADO DE SÃO PAULO REALIZAM ENCONTRO NO MUSEU AFRO BRASIL

18/11/2010

Oito grupos tradicionais se encontram no Dia da Consciência Negra. Haverá apresentações e Debates. Grátis

São Paulo – Nos dias 20 e 21 de Novembro, a partir das 13 horas, o Museu Afro Brasil- Organização Social de Cultura e a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo promovem o Encontro dos Maracatus de Baque Virado de São Paulo com diversas apresentações e debates. Estão confirmadas as presenças dos grupos Cangarussu, Rochedo de Ouro, Bloco de Pedra, Ilê Alafia, Baque Sinhá, Mucambos de Raiz Nagô, Baque do Vale, Arrastão do Beco e Caracaxá. O evento faz parte das comemorações do Dia da Consciência Negra, que marca o relançamento do Livro “A Mão Afro Brasileira – Significado da Contribuição Artística e Histórica” organizado pelo artista plástico, Emanoel Araújo, Diretor-Curador do Museu Afro Brasil, com edição da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e patrocínio da empresa de energia EDP.

Original do Estado de Pernambuco, a cultura do Maracatu de Baque Virado foi introduzida em São Paulo a partir da década de 60, com o trabalho do poeta-ator-folclorista, Solano Trindade, na cidade de Embu das Artes. A partir de 1997, com o trabalho semeado pelo percussionista Éder Rocha e acompanhado por diversos mestres de Maracatu de Pernambuco, como Walter de França e Shacon Vianna, essa tradição da cultura popular ganha visibilidade no Estado.

Na última década surgiram muitos grupos de Maracatu e ações da sociedade civil relacionadas diretamente aos aspectos culturais do Maracatu de Baque Virado, espalhando-se por São Paulo, Osasco, Santos, Sorocaba, Rosana, Iguape, São Carlos, Rio Claro, Campinas e Embu das Artes.

Programação:

Sábado (apresentações de 45 min. Com 10 min de intervalo):

13h – Preparação

13h45 – Cangarussu

14h40 – Rochedo de Ouro

15h35- Bloco de Pedra

16h30 – Ilê Alafia

Domingo (apresentações de 30 min. Sem intervalo):

13h – Preparação

13h30 – Baque Sinhá

14h – Mucambos de Raiz Nagô

14h30 – Baque do Vale

15h – Arrastão do Beco

15h30 – Caracaxá

16h às 18h – Debates:

1. Raquel Trindade e Família apresentam a história de seu Maracatu e do Teatro Popular Solano Trindade;

2. Apresentação Geral da Trajetória dos Grupos;

3. Organização para o Encontro de 2011;

4. Proposição de Agenda de interesses comuns (Artística e Cultural);

5. Apresentação de iniciativas da Rede: Maracatu.org.br, Encontro Europeu de Maracatus e Associação de Maracatus de Baque Virado de Pernambuco.

Serviço:

Encontro dos Maracatus de baque Virado de São Paulo

Sáb. e Dom. – 20 e 21/11 – das 13h às 18h . Grátis

Museu Afro Brasil – Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega

Parque Ibirapuera – Portão 10

Sobre os Grupos

Cangarussu – http://grupocangarussu.blogspot.com/

Rochedo de Ouro – http://rochedodeouro.maracatu.org.br/

O Rochedo de Ouro é um grupo artístico que vivência a cultura do Maracatu de Baque Virado através de sua música e dança. Um trabalho que valoriza a cultura tradicional, atuando na cidade de São Carlos desde 2002, realizando arrastões pelas ruas de diversos bairros, bem como apresentações em eventos e comemorações. No âmbito da tradição, este trabalho tem como sua principal fonte e estrela guia o Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife. Entendendo a importância da transmissão deste conhecimento tradicional, com seus princípios e particularidades, o grupo Rochedo de Ouro, já organizou seis vivências abertas entre os anos de 2003 e 2009, contando com a vinda de integrantes desse Maracatu para São Carlos – mestre da percussão Walter de França e mestre da dança Maurício Soares – e Eder Rocha quando realizaram cursos, oficinas de música e dança e palestras sobre o tema.

Bloco de Pedra – http://blocodepedra.com.br

Fundado na cidade de São Paulo no ano de 2005, o Grupo Maracatu Bloco de Pedra é formado por cerca de 150 pessoas de todas as idades. O grupo trabalha especificamente com a cultura do Maracatu de Baque Virado, uma manifestação secular da cultura popular e tradicional do Brasil.

Ilê Alafia – http://www.maracatuilealafia.com.br

Baque Sinhá – O Baque Sinhá é um grupo feminino, que propõe uma releitura do maracatu de baque virado, de origem pernambucana, bem como sua dança e canto. O grupo se uniu, primeiramente com o objetivo de fazer apenas um evento em homenagem ao dia da mulher, e com o passar do tempo vimos que era muito maior que isso, a nossa união e força nos encorajaram a fundar um grupo de maracatu, que em 21 de Fevereiro de 2010 se consolidou. Hoje estamos com aproximadamente 15 integrantes oriundas de outros grupos de maracatu do estado de São Paulo. Só mulheres tocam no Baque Sinhá, mas temos o auxílio dos intitulados “Cavaleiros” , que nos dão apoio nas apresentações, como fotógrafos, dançarinos e amigos.

Baque do Vale – http://baquedovale.com.br/

Arrastão do Beco – http://arrastaodobeco.blogspot.com/

O Arrastão do Beco é um grupo brincante de música percussiva da zona Sul de SP fundado em 2007, que trabalha com diversas linguagens dos folguedos populares. Dissemina através dos toques, cantos e danças a cultura das manifestações afro-brasileiras baseadas nas congadas, nos cocos de roda, nas cirandas, nos candomblés das nações de Angola e Kêtu, e principalmente nos maracatus de baque virado, sendo esta última manifestação a sua identidade principal.

Caracaxá – http://ciacaracaxa.maracatu.org.br/

Sobre o Museu Afro Brasil

O Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura, vinculado à Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, é um espaço de preservação e celebração da cultura, memória e da história do Brasil na perspectiva negro africana, assim como na difusão das artes clássicas e contemporâneas, populares e eruditas, nacionais e internacionais.

Localizado no Parque Ibirapuera, em São Paulo, foi inaugurado em 23 de outubro de 2004 e possui um acervo de mais de cinco mil obras. Parte das obras, cerca de duas mil, foram doadas pelo artista plástico e curador, Emanoel Araujo, idealizador e atual Diretor Curador do Museu. A biblioteca do museu, cujo nome homenageia a escritora, “Carolina Maria de Jesus”, possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque em uma coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos. A presença negra africana nas artes, na vida cotidiana, na religiosidade, nas instituições sociais são temas presentes na biblioteca.

O museu mantém um sistema de visitação gratuita para todas as exposições e atividades que oferece; um Núcleo de Educação com profissionais que recebem grupos pré-agendados, instituições diversas, além de escolas públicas e particulares. Através do Núcleo de Educação também mantém o programa “Singular Plural: Educação Inclusiva e Acessibilidade”, atendendo exclusivamente pessoas com necessidades especiais e promovendo a interação deste público com as atividades oferecidas.

Diretor curador: Emanoel Araujo

Diretor executivo: Luiz Henrique Marcon Neves

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº

Parque Ibirapuera- Portão 10

São Paulo- SP – Brasil

CEP: 040094-050

Fone: 55 11 3320-8900

www.museuafrobrasil.org.br

Funcionamento: de terça a domingo, das 10 às 17 horas (permanência até às 18h)

Estacionamento: Portão 3 – Zona Azul

Entrada: Grátis

Para maiores informações: faleconosco@museuafrobrasil.org.br

Para agendar visitas: agendamento@museuafrobrasil.org.br ou

Fone: 55 11 3320-8900 ramal 121

Credenciamento e Informações à Imprensa

Assessoria de Imprensa: Claudia Alexandre

11. 3320-8900 // 3782-9304 ou cels: 7881-2688/ 9172-4662

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