CICLO DE PALESTRAS EM ECOLOGIA HUMANA

05/05/2010

CICLO DE PALESTRAS EM ECOLOGIA HUMANA
 
Atividade realizada pelo Grupo Aroeira – Ambiente, Sociedade e Cultura
 
MAIO:
 
Dia: 06 (quinta-feira) às 17:30hs
Local: Auditório 3 (ICB/UFMG)
 
Luiz Felipe Lopes Cunha
Graduado em Filosofia pela UFMG e Mestre em Educação pela mesma instituição. Foi professor de História e Filosofia na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Atualmente pesquisa sobre Antropologia Filosófica, Educação Popular (EP) e Ecologia, e trabalha como Educador Popular do Campo na ONG Amanu – Educação, Ecologia e Solidariedade, onde também estuda sobre técnicas de construção ecológicas e planejamento sustentável
 
Para além da experiência de exclusão: a educação como movimento de libertação (um estudo sobre as experiências dos educandos em EJA e suas implicações para a EP)
Pretendemos, nesta palestra que apresenta o resultado de nossa pesquisa de mestrado, interpretar as experiências escolares dos jovens e adultos que frequentam a EJA a luz da Antropologia Filosófica de Paulo Freire e da teoria do conhecimento que ela encerra, apontando para as implicações que a análise antropológico-filosófica dessas experiências têm sobre a prática do educador de EJA e da EP. Acreditamos que, a partir dos relatos que colhemos em nossa pesquisa de campo sobre as experiências escolares desses educandos, e das leituras que realizamos sobre o pensamento freireano desenvolvido entre os anos de 1959 e 1973, é possível analisar as experiências de escolarização em EJA como movimentos subjetivos de transformação das consciências diretamente relacionados a movimentos coletivos de encontro e diálogo com outros sujeitos que o espaço-tempo escolar, muitas vezes, desencadeia. Há, portanto, um significado filosófico-antropológico no processo de formação de educandos jovens e adultos que remete ao movimento de conscientização freireano: a libertação – aqui interpretado enquanto movimento de expansão da consciência. Os depoimentos evidenciam uma reconfiguração da consciência de si, do outro e do mundo por parte dos educandos, e foram colhidos numa experiência de pesquisa participante que procurou remontar o espaço da sala de aula, promovendo o diálogo entre os participantes da pesquisa.
 
 
Outras informações:
 
         O cartaz de divulgação segue em anexo, divulgue na sua instituição e comunidade!
         As palestras ocorrem sempre nos Auditórios do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Campus Pampulha – Av. Antônio Carlos, 6627.
         Não é preciso fazer inscrição.
         Após a palestra, é oferecido um lanche, traga sua caneca 🙂
         Para demais informações, entre em contato com o Grupo Aroeira: grupoaroeira@yahoo.com.br
 
 
Mais sobre o Grupo Aroeira:
O Grupo Aroeira nasceu no final de 2006 no Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, por iniciativa de estudantes. Composto inicialmente por estudantes das Ciências Biológicas e da Geografia, surgiu com a proposta principal de levantar, discutir e realizar ações na área socioambiental, contribuindo para o diálogo entre a Universidade e a sociedade. Tal proposta expressa a demanda dos alunos da UFMG por refletir sobre as delicadas relações que se estabelecem entre ser humano e ambiente no espaço urbano, para além das possibilidades oferecidas nas grades curriculares de cada curso, e por realizar ações de extensão e pesquisa interdisciplinares e comprometidas com a construção de uma sociedade mais justa. Sendo assim, passamos a nos reunir semanalmente e nos aproximar de outros grupos e movimentos sociais envolvidos com a questão. A partir de 2007, o Grupo Aroeira escolheu a Agricultura Urbana como eixo norteador das ações de extensão e pesquisas do Grupo, acreditando que essa temática abarca grande parte das discussões e ações do Grupo e que, ainda, tem pouca tradição de estudo na UFMG, apesar de sua importância acadêmica e social. Hoje, o Grupo Aroeira é formado por estudantes, graduados, pós-graduandos e pós-graduados de diversos cursos da UFMG, com experiências interdisciplinares na área e envolvidos com grupos e movimentos populares. Continuamos nos reunindo semanalmente, a reunião é sempre aberta a todos os interessados e o funcionamento do Grupo se dá por autogestão. Saiba mais sobre nossas atividades em: http://www.icb.ufmg.br/grupoaroeira
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